quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Conversão de Paulo


Conversão de São Paulo
Act 9
Act 22
Act 26

1- Lucas relata a conversão de Paulo num ambiente judaizante.


1- Paulo, perante a multidão furiosa, relata a sua conversão


1- Paulo, perante o Rei Agripa, pagão, conta a sua conversão.

2- Paulo persegue os cristãos e leva-os para Jerusalém

Saulo, entretanto, respirando sempre ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, foi ter com o Sumo Sacerdote e pediu-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, se encontrasse homens e mulheres que fossem desta Via, os trouxesse algemados para Jerusalém.» [9,1-2])


2- Paulo persegue os cristãos e leva-os para Jerusalém

(«Persegui de morte esta «Via», algemando e entregando à prisão homens e mulheres 5como o podem testemunhar o Sumo Sacerdote e todos os anciãos. Recebi até, da parte deles, cartas para os irmãos de Damasco, onde ia para prender os que lá se encontrassem e trazê-los agrilhoados a Jerusalém, a fim de serem castigados. » [22,4-5])

2- Paulo persegue os cristãos e leva-os para Jerusalém
Quanto a mim, julguei dever levantar grande oposição ao nome de Jesus de Nazaré. 10E foi precisamente o que fiz em Jerusalém: com o pleno assentimento dos sumos sacerdotes, meti na prisão grande número de santos e, quando eram mortos, eu dava o meu assentimento. 11Muitas vezes ia de sinagoga em sinagoga e obrigava-os a blasfemar, à força de torturas. Num excesso de fúria contra eles, perseguia-os até nas cidades estrangeiras.»[26,9-11])

3- Luz intensa, vinda Céu, que o envolve

3Estava a caminho e já próximo de Damasco, quando se viu subitamente envolvido por uma intensa luz vinda do Céu. »[9,3])


3- Luz intensa, vinda do Céu, que o envolve

Ia a caminho, e já próximo de Damasco, quando, por volta do meio dia, uma intensa luz, vinda do Céu, me rodeou com a sua claridade. »[22,6])



3- Luz, vinda do Céu, que o envolve

Foi assim que, indo para Damasco com poder e delegação dos sumos sacerdotes, 13vi no caminho, ó rei, uma luz vinda do céu, mais brilhante do que o Sol, que refulgia em volta de mim e dos que me acompanhavam.»[26,12-13])


4- Saulo ouve a voz de Jesus que o chama

Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: «Saulo, Saulo, porque me persegues? Ele perguntou: «Quem és Tu, Senhor?» Respondeu: «Eu sou Jesus, a quem tu persegues.»[9,4-5])


4- Saulo ouve a voz de Jesus que o chama

Caí por terra e ouvi uma voz que me dizia: ‘Saulo, Saulo, porque me persegues?’ Respondi: ‘Quem és Tu, Senhor?’ Ele disse-me, então: ‘Eu sou Jesus de Nazaré, a quem tu persegues.’ Os meus companheiros viram a luz, mas não ouviram a voz de quem me falava.»[22,7-9])

4- Saulo ouve a voz de Jesus que o chama

Caímos todos por terra e eu ouvi uma voz dizer-me em língua hebraica: ‘Saulo, Saulo, porque me persegues? É duro para ti recalcitrar contra o aguilhão.’ Perguntei: ‘Quem és tu, Senhor?’ E o Senhor respondeu: ‘Eu sou Jesus a quem tu persegues.»[26,14-15])


5- Missão

Ergue-te, entra na cidade e dir-te-ão o que tens a fazer.» [9,6])


5- Missão

Ergue-te, vai a Damasco, e lá te dirão o que se determinou que fizesses. »[22,10])


5- Missão

 Ergue-te e firma-te nos pés, pois para isto te apareci: para te constituir SERVO e TESTEMUNHA do que acabas de ver e do que ainda te hei-de mostrar. Livrar-te-ei do povo e dos PAGÃOS, aos quais vou enviar-te, 18para lhes abrires os olhos e fazê-los passar das trevas à luz, e da sujeição de Satanás para Deus. Alcançarão, assim, o perdão dos seus pecados e a parte que lhes cabe na herança, juntamente com os santificados pela fé em mim.’»[26,16-18])


6- Paulo, cego, entra em Damasco com a ajuda de alguém

Saulo ergueu-se do chão, mas, embora tivesse os olhos abertos, não via nada. Foi necessário levá-lo pela mão e, assim, entrou em Damasco,»[9,8])

6- Paulo, cego, entra em Damasco com a ajuda dos companheiros

(«Mas, como eu não via, devido ao brilho daquela luz, fui levado pela mão dos meus companheiros e cheguei a Damasco.»[22,11])


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7- Em Damasco:

7.1- faz jejum

 («passou três dias sem ver, sem comer nem beber.»[9,9])

7.2- Ananias recebe a missão divina para curar Saulo de Tarso da cegueira. Ananias é o primeiro a saber qual era a missão de Saulo.

(«Havia em Damasco um discípulo chamado Ananias. O Senhor disse-lhe numa visão: «Ananias!» Respondeu: «Aqui estou, Senhor.» O Senhor prosseguiu: «Levanta-te, vai à casa de Judas, na rua Direita, e pergunta por um homem chamado Saulo de Tarso, que está a orar neste momento. Saulo, entretanto, viu numa visão um homem, de nome Ananias, entrar e impor-lhe as mãos para recobrar a vista. Ananias respondeu: «Senhor, tenho ouvido muita gente falar desse homem e a contar todo o mal que ele tem feito aos teus santos, em Jerusalém. E agora está aqui com plenos poderes dos sumos sacerdotes, para prender todos quantos invocam o teu nome.» Mas o Senhor disse-lhe: «Vai, pois esse homem é instrumento da minha escolha, para levar o meu nome perante os PAGÃOS, os reis e os filhos de Israel. Eu mesmo lhe hei-de mostrar quanto ele tem de sofrer pelo meu nome.»»[9,10-16])

7.3- Saulo é curado por Ananias e depois baptizado

(«17Então, Ananias partiu, entrou na dita casa, impôs as mãos sobre ele e disse: «Saulo, meu irmão, foi o Senhor que me enviou, esse Jesus que te apareceu no caminho em que vinhas, para recobrares a vista e ficares cheio do Espírito Santo.» 18Nesse instante, caíram-lhe dos olhos uma espécie de escamas e recuperou a vista. Depois, levantou-se e recebeu o baptismo.»[9,17-18])


7- Em Damasco:

7.1- Ananias cura Saulo de Tarso. Ananias é o primeiro a saber qual era a missão de Saulo e anuncia-lhe. Por fim, Paulo é purificado e recebe o baptismo.

(«Ora um certo Ananias, homem piedoso e cumpridor da Lei, muito respeitado por todos os judeus da cidade, foi procurar-me e disse: ‘Saulo, meu irmão, recupera a vista.’ E, no mesmo instante, comecei a vê-lo. Ele prosseguiu: ‘O Deus dos nossos pais predestinou-te para conheceres a sua vontade, para veres o Justo e para ouvires as palavras da sua boca, porque serás testemunha diante de todos os homens, acerca do que viste e ouviste. E agora, porque esperas? Levanta-te, recebe o baptismo e purifica-te dos teus pecados, invocando o seu nome.’»[22,12-16])

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8- Logo depois da conversão, Paulo começa a evangelização

(«Depois de se ter alimentado, voltaram-lhe as forças e passou alguns dias com os discípulos, em Damasco. 20Começou, então, imediatamente, a proclamar nas sinagogas que Jesus era o Filho de Deus. »[9,19-20])


8- Logo depois da conversão, Paulo começa a evangelização

(«Pelo contrário, aos habitantes de Damasco, em primeiro lugar, depois aos de Jerusalém e de toda a província da Judeia, em seguida, aos pagãos, preguei que se arrependessem e voltassem para Deus, fazendo obras dignas de tal arrependimento.»[26,19-20])

      
Fábio Ferreira

Sinopse dos relatos da cristofania a Paulo nos Actos dos Apóstolos

9 Conversão de Saulo - 1Saulo,entretanto, respirando sempre ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, foi ter com o Sumo Sacerdote 2e pediu-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, se encontrasse homens e mulheres que fossem desta Via, os trouxesse algemados para Jerusalém. 3Estava a caminho e já próximo de Damasco, quando se viu subitamente envolvido por uma intensa luz vinda do Céu. 4Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: «Saulo, Saulo, porque me persegues?» 5Ele perguntou: «Quem és Tu, Senhor?» Respondeu: «Eu sou Jesus, a quem tu persegues. 6Ergue-te, entra na cidade e dir-te-ão o que tens a fazer.» 7Os seus companheiros de viagem tinham-se detido, emudecidos, ouvindo a voz, mas sem verem ninguém. 8Saulo ergueu-se do chão, mas, embora tivesse os olhos abertos, não via nada. Foi necessário levá-lo pela mão e, assim, entrou em Damasco, 9onde passou três dias sem ver, sem comer nem beber. 10Havia em Damasco um discípulo chamado Ananias. O Senhor disse-lhe numa visão: «Ananias!» Respondeu: «Aqui estou, Senhor.» 11O Senhor prosseguiu: «Levanta-te, vai à casa de Judas, na rua Direita, e pergunta por um homem chamado Saulo de Tarso, que está a orar neste momento.» 12Saulo, entretanto, viu numa visão um homem, de nome Ananias, entrar e impor-lhe as mãos para recobrar a vista. 13Ananias respondeu: «Senhor, tenho ouvido muita gente falar desse homem e a contar todo o mal que ele tem feito aos teus santos, em Jerusalém. 14E agora está aqui com plenos poderes dos sumos sacerdotes, para prender todos quantos invocam o teu nome.» 15Mas o Senhor disse-lhe: «Vai, pois esse homem é instrumento da minha escolha, para levar o meu nome perante os pagãos, os reis e os filhos de Israel. 16Eu mesmo lhe hei-de mostrar quanto ele tem de sofrer pelo meu nome.» 17Então, Ananias partiu, entrou na dita casa, impôs as mãos sobre ele e disse: «Saulo, meu irmão, foi o Senhor que me enviou, esse Jesus que te apareceu no caminho em que vinhas, para recobrares a vista e ficares cheio do Espírito Santo.» 18Nesse instante, caíram-lhe dos olhos uma espécie de escamas e recuperou a vista. Depois, levantou-se e recebeu o baptismo.

Saulo em Damasco - 19Depois de se ter alimentado, voltaram-lhe as forças e passou alguns dias com os discípulos, em Damasco. 20Começou, então, imediatamente, a proclamar nas sinagogas que Jesus era o Filho de Deus. 21Os que o ouviam ficavam estupefactos e diziam: «Não era ele que, em Jerusalém, perseguia aqueles que invocam o nome de Jesus? Não tinha ele vindo aqui expressamente para os levar, presos, aos sumos sacerdotes?» 22Mas Saulo fortalecia-se cada vez mais e confundia os judeus de Damasco, demonstrando-lhes que Jesus era o Messias.

23Passado muito tempo, os judeus combinaram matá-lo, 24mas Saulo foi avisado das suas intenções. Até as portas da cidade eram guardadas, noite e dia, com o fim de o matarem. 25Então os discípulos, tomando-o de noite, fizeram-no descer pela muralha abaixo, dentro de um cesto.

22 Discurso de Paulo à multidão - 1«Irmãos e pais, ouvi agora o que tenho a dizer-vos em minha defesa.» 2Como o ouvissem dirigir-lhes a palavra em língua hebraica, maior silêncio fizeram. Ele prosseguiu: 3«Sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mas fui educado nesta cidade, instruído aos pés de Gamaliel, em todo o rigor da Lei dos nossos pais e cheio de zelo pelas coisas de Deus, como todos vós sois agora. 4Persegui de morte esta «Via», algemando e entregando à prisão homens e mulheres, 5como o podem testemunhar o Sumo Sacerdote e todos os anciãos. Recebi até, da parte deles, cartas para os irmãos de Damasco, onde ia para prender os que lá se encontrassem e trazê-los agrilhoados a Jerusalém, a fim de serem castigados. 6Ia a caminho, e já próximo de Damasco, quando, por volta do meio dia, uma intensa luz, vinda do Céu, me rodeou com a sua claridade. 7Caí por terra e ouvi uma voz que me dizia: ‘Saulo, Saulo, porque me persegues?’ 8Respondi: ‘Quem és Tu, Senhor?’ Ele disse-me, então: ‘Eu sou Jesus de Nazaré, a quem tu persegues.’ 9Os meus companheiros viram a luz, mas não ouviram a voz de quem me falava. 10E prossegui: ‘Que hei-de fazer, Senhor?’ O Senhor respondeu-me: ‘Ergue-te, vai a Damasco, e lá te dirão o que se determinou que fizesses.’ 11Mas, como eu não via, devido ao brilho daquela luz, fui levado pela mão dos meus companheiros e cheguei a Damasco. 12Ora um certo Ananias, homem piedoso e cumpridor da Lei, muito respeitado por todos os judeus da cidade, 13foi procurar-me e disse: ‘Saulo, meu irmão, recupera a vista.’ E, no mesmo instante, comecei a vê-lo. 14Ele prosseguiu: ‘O Deus dos nossos pais predestinou-te para conheceres a sua vontade, para veres o Justo e para ouvires as palavras da sua boca, 15porque serás testemunha diante de todos os homens, acerca do que viste e ouviste. 16E agora, porque esperas? Levanta-te, recebe o baptismo e purifica-te dos teus pecados, invocando o seu nome.’ 17De regresso a Jerusalém, enquanto orava no templo, caí em êxtase. 18Vi o Senhor e Ele disse-me: ‘Apressa-te e sai rapidamente de Jerusalém, porque não receberão o teu testemunho a meu respeito.’ 19Eu respondi: ‘Senhor, eles bem sabem que eu andava pelas sinagogas a meter na prisão e a açoitar os que acreditavam em ti. 20E, quando foi derramado o sangue de Estêvão, tua testemunha, também eu estava presente, de acordo com eles, e tinha à minha guarda as capas dos que lhe davam a morte.’ 21Ele, então, disse-me: ‘Vai, que te vou enviar lá ao longe, aos pagãos.’»

26 Discurso de Paulo perante Agripa - 1Agripa disse a Paulo: «Estás autorizado a falar em tua defesa.» Então, estendendo a mão, Paulo começou a sua defesa: 2«Sinto-me feliz, ó rei Agripa, por ter de me defender hoje diante de ti, das acusações apresentadas pelos judeus contra mim, 3tanto mais que estás ao corrente de todos os costumes e controvérsias dos judeus. Rogo-te, por isso, que me oiças com paciência. 4A minha vida, a partir da mocidade, tal como decorreu desde os primeiros tempos, no meu povo e em Jerusalém, conhecem-na todos os judeus. 5Eles conhecem-me de longa data e, se quiserem, podem atestar que eu vivi, como fariseu, segundo o partido mais severo da nossa religião. 6E, agora, encontro-me aqui a ser julgado por causa da minha esperança na promessa feita por Deus a nossos pais, 7promessa que as nossas doze tribos esperam ver realizada, servindo a Deus, noite e dia, continuamente. É a respeito dessa esperança, ó rei, que os judeus me acusam. 8Porque é que, entre vós, se afigura incrível que Deus ressuscite os mortos? 9Quanto a mim, julguei dever levantar grande oposição ao nome de Jesus de Nazaré. 10E foi precisamente o que fiz em Jerusalém: com o pleno assentimento dos sumos sacerdotes, meti na prisão grande número de santos e, quando eram mortos, eu dava o meu assentimento. 11Muitas vezes ia de sinagoga em sinagoga e obrigava-os a blasfemar, à força de torturas. Num excesso de fúria contra eles, perseguia-os até nas cidades estrangeiras. 12Foi assim que, indo para Damasco com poder e delegação dos sumos sacerdotes, 13vi no caminho, ó rei, uma luz vinda do céu, mais brilhante do que o Sol, que refulgia em volta de mim e dos que me acompanhavam. 14Caímos todos por terra e eu ouvi uma voz dizer-me em língua hebraica: ‘Saulo, Saulo, porque me persegues? É duro para ti recalcitrar contra o aguilhão.’ 15Perguntei: ‘Quem és tu, Senhor?’ E o Senhor respondeu: ‘Eu sou Jesus a quem tu persegues. 16Ergue-te e firma-te nos pés, pois para isto te apareci: para te constituir servo e testemunha do que acabas de ver e do que ainda te hei-de mostrar. 17Livrar-te-ei do povo e dos pagãos, aos quais vou enviar-te, 18para lhes abrires os olhos e fazê-los passar das trevas à luz, e da sujeição de Satanás para Deus. Alcançarão, assim, o perdão dos seus pecados e a parte que lhes cabe na herança, juntamente com os santificados pela fé em mim.’ 19Desde então, ó rei Agripa, não resisti à visão celeste. 20Pelo contrário, aos habitantes de Damasco, em primeiro lugar, depois aos de Jerusalém e de toda a província da Judeia, em seguida, aos pagãos, preguei que se arrependessem e voltassem para Deus, fazendo obras dignas de tal arrependimento. 21Eis o motivo por que os judeus se apoderaram de mim no templo e tentaram matar-me. 22Amparado pela protecção de Deus, continuei a dar o meu testemunho, diante de pequenos e grandes, sem nada dizer além do que os Profetas e Moisés predisseram que havia de acontecer: 23que o Messias tinha de sofrer e que, sendo o primeiro a ressuscitar de entre os mortos, anunciaria a luz ao povo e aos pagãos.»

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

DEPOIS DA AULA DE HOJE...

http://www.thepaulpage.com/NPP_Portuguese.pdf

Caminhar com São Paulo durante a Quaresma

ORAÇÃO

Resumo só numa citação:

«Orai sem cessar» (1Ts 5,17)

Caminhar com São Paulo durante a Quaresma

JEJUM

Convites a jejuar e a resistir aos prazeres do corpo

«8Saulo ergueu-se do chão, mas, embora tivesse os olhos abertos, não via nada. Foi necessário levá-lo pela mão e, assim, entrou em Damasco, 9onde passou três dias sem ver, sem comer nem beber. (Act 9, 8-9)


Alguns dos sacrifícios de São Paulo: «Trabalhos e duras fadigas, muitas noites sem dormir, fome e sede, frequentes jejuns, frio e nudez!» (2 Cor 11, 27)
«Por seu lado, é este o fruto do Espírito: amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, 23mansidão, auto-domínio. Contra tais coisas não há lei. 24Mas os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e desejos. 25Se vivemos no Espírito, sigamos também o Espírito. 26Não nos tornemos vaidosos, a provocar-nos uns aos outros, a ser invejosos uns dos outros.» (Gl 5, 22-26)
«Castigo o meu corpo e mantenho-o submisso, para que não aconteça que, tendo pregado aos outros, venha eu próprio a ser eliminado.» (1 Cor 9, 27)

Caminhar com São Paulo durante a Quaresma

ESMOLA

São Paulo convida-nos a partilhar o que temos (supérfluo) com os irmãos com mais necessidades:
«Mas agora vou de viagem para Jerusalém, em serviço a favor dos santos. 26É que a Macedónia e a Acaia decidiram realizar um gesto de comunhão para com os pobres que há entre os santos de Jerusalém. 27Decidiram e bem; por isso eles lhes são devedores. Porque, se os gentios participaram dos seus bens espirituais, têm também obrigação de os servir com os seus bens materiais. (Rm 15, 25-27)»
«Ele morreu por todos, a fim de que, os que vivem, não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.» (2 Cor 5, 15)
 «Conheceis bem a bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, se fez pobre por vós, para vos enriquecer com a sua pobreza.» (2 Cor 8, 9)

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Composição e envio de uma carta no tempo de São Paulo

«A vida com que vivo agora na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou Se entregou a Si mesmo por mim» (Gal 2, 20)


Ainda que São Paulo tenha composto as suas cartas pela própria mão, ou mediante a ajuda de um colaborador, que até podia ser o co-autor, a verdade é que não foi São Paulo quem as registou no papel, antes usou para o efeito um secretário profissional tal como se fazia na sua época, século I d.C. (Murphy-O'Oconnor, Paulo escritor de cartas, p.16). Os secretários do século I tinham várias funções entre as quais as de redactor, isto é, escreviam o que lhes era ditado; tinham a função de editor, ou seja, não eram meros copistas, mas estavam autorizados a realizar pequenas alterações; tinham ainda a função de autor, pois era-lhes concedida não só a possibilidade de alterar o conteúdo, mas de criar o próprio conteúdo da carta (Ibidem, pp.19-29). Ora, as cartas paulinas não foram excepção quanto a estes usos na redacção das suas cartas (e.g. 1 Ts, Silvano e Timóteo; 2 Cor, Sóstenes; 2 Cor, Timóteo; Fl, Timóteo; Flm, Timóteo, Gl todos os que estavam com São Paulo; Cl, Timóteo. Cfr., Ibidem, pp.33-50).
Na prática estas cartas eram escritas segundo o modo já evidenciado, sendo posteriormente enviadas ou mediante um grupo de estafetas (Ibidem, p.57), ou quando se requeria maior sigilo, e porque podia haver violação da correspondência, estas eram enviadas por meio de alguém da absoluta confiança do remetente, sabendo que o portador das cartas podia aditar mais informações por via verbal (Ibidem, p.59). Provavelmente ao início São Paulo terá tido de confiar a estranhos a transmissão da 1ª e 2ª Carta aos Tessalonicenses, mas quando se expandiram as suas comunidades também aumentou a possibilidade de enviar as cartas por meio de cristãos de sua confiança, pois, a 1 Cor, 5, 9 pode terá sido levada para esta cidade por meio dos empregados de Cloé; a Carta aos Romanos terá sido levada por Febe que ia para Roma; Epafras, Tíquico e Onésimo terão levado a carta de São Paulo para Colossos, e o mesmo pode ter acontecido com outras cartas (Ibidem, pp.60-61), sendo que a carta que o Apóstolo dirigiu aos Efésios terá tido vários portadores, uma vez que se tratava de uma circular do Apóstolo São Paulo (Ibidem, p.60).

Ilustrações da Ilda David sobre as cartas paulinas





Ilda David', Rosto de São Paulo


Citação de São Paulo (II)


«Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?» 1 Cor 3, 16

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Do Caminho

Alain Badiou, no seu livro Saint Paul, La fondation de l’universalisme, diz: «A fidelidade à declaração [subjectiva da verdade enquanto acontecimento] é crucial, porque a verdade é um processo e não uma iluminação.» (p.16) É de notar que a iluminação de S. Paulo se deu indo ele a caminho de Damasco (não estava parado à beira do caminho a descansar, por exemplo, nem estava parado numa encruzilhada sem saber que direcção tomar), e ia a perseguir os homens e mulheres que encontrasse, que fossem do Caminho. Nessa iluminação é-lhe dito que se levante e se ponha a caminho. Também Jesus disse de si mesmo ser o caminho e a verdade e a vida.

Citação de São Paulo (I)

 

acolhei-vos uns aos outros, na medida em que também Cristo vos acolheu, para glória de Deus.

Rm 15,7

Iconografia Paulina

Encontrei na Revista Novelle Olivarum e neste site (http://www.snpcultura.org/vol_introducao_iconografia_paulina.html) um artigo do Cónego João Marcos sobre uma introdução à iconografia paulina

Introdução à iconografia paulina


Paulo é talvez a personagem bíblica que melhor se revela em seus escritos e que, por isso mesmo, facilmente suscita nos cristãos empatia, admiração e desejo de o imitar no seu amor a Cristo e á Igreja e no seu ardor apostólico. A interpretação dos seus escritos suscitou ao longo da história vários movimentos de renovação da vida cristã e de admirável e fecunda ação missionária e também lutas apaixonadas que rasgaram o tecido eclesial. Convido-vos a fazer uma incursão, certamente breve e incompleta, na iconografia paulina hoje conhecida e acessível. Ele falou-nos de Cristo e de si mesmo com palavras. A Igreja fala de Cristo e dos santos com palavras e também com imagens.
Será oportuno lembrar as três funções principais da imagem na iconografia cristã: uma função simbólica, uma função narrativa e uma função cultual. Sem problemas de maior, a Igreja dos primeiros séculos foi produzindo e utilizando imagens simbólicas e narrativas. Mas quando começou a generalizar-se o uso de imagens para veneração pública e privada, eclodiu a grande crise iconoclasta, particularmente aguda e sangrenta no império bizantino. O sétimo concílio ecuménico, celebrado em Nicéia no ano de 787, abriu caminho para a solução desta crise, que viria a terminar apenas em 843 com o triunfo da ortodoxia, que confirmou como sendo cristãmente correta a veneração das imagens de Cristo, da Virgem Maria e dos Santos. (...)
O percurso da iconografia paulina, iniciado já no século IV, é como uma árvore fecunda que em cada século produziu frutos admiráveis, obras notabilíssimas quer pela sua densidade espiritual e teológica quer pela qualidade artística, tanto no Oriente como no Ocidente.
 
Paulo e Pedro
Desde o princípio, Pedro e Paulo foram reconhecidos pelos cristãos como os dois pilares da catolicidade da Igreja e por isso não é de estranhar que muitas vezes sejam representados juntos. Aliás, já desde o século III, a Igreja celebra a sua memória no mesmo dia, em 29 de junho.
São Pedro e São Paulo
São Pedro e São Paulo (1587-1592), El Greco
Uma das mais antigas representações de São Paulo, datada de 348, conserva-se nas catacumbas de santa Domitila, em Roma: de rosto comprido, testa ampla e calva, nariz aquilino e barba recortada, ela deu o modelo que os artistas seguiram até hoje, sobretudo na Igreja Ortodoxa. É assim que nos aparece também num fresco do século IV nas catacumbas de São Pedro e São Marcelino, ladeando Cristo com São Pedro. Esta representação que recebeu o nome traditio legis (Cristo entrega a lei nova a São Pedro na presença de São Paulo) aparece esculpida várias vezes em sarcófagos paleocristãos dos séculos IV e V.
Em Ravena, no século VI, no batistério dos arianos, vemos Pedro e Paulo representados nos mosaicos da cúpula, aliás, com os outros apóstolos, ao lado da hetimasia, o trono vazio de Cristo onde, em vez da figura do Senhor, cuja segunda vinda a Igreja espera, está colocada uma cruz preciosa sobre uma almofada. Também em Ravena, na capela do arcebispado, Paulo e Pedro são vigorosamente representados em admiráveis medalhões de mosaico.
São Pedro e São Paulo
São Pedro e São Paulo (1570), Gaspar Dias. Museu Nacional de Arte Antiga
Pela sua pregação e pelo seu ministério eclesial, Pedro e Paulo são os apóstolos que nos recebem na Igreja e nos abrem as portas do céu. Por isso mesmo são representados muitas vezes no nártex das igreja, à direita e à esquerda da porta principal. É assim que os vemos, por exemplo, na Igreja de São Salvador de Chora, em Constantinopla, e em muitas catedrais românicas e góticas da Europa (Évora, batalha, etc.).
Outra representação de Pedro e Paulo, em que eles se beijam ou abraçam, e que é no Oriente o ícone próprio da sua solenidade em 29 de junho, tem o nome de Concordia Apostolorum. Em Roma podemos ver um baixo-relevo com este tema, numa rua próxima da basílica de São Paulo, no lugar onde, segundo a tradição, os dois apóstolos se encontraram.
São Pedro e São Paulo
C. 1282-1295, Mestre grego
Nas nossas igrejas, sobretudo nas dedicadas a São Pedro, quase sempre aparece também São Paulo porque, no dizer do povo, “não há Pedro sem Paulo”. Curiosamente, um relevo em pedra do século V mostra-nos os rostos de Pedro e Paulo, não lado a lado, mas frente a frente. Talvez não tenha sido esse o objetivo do autor, mas este enfrentamento lembra-nos o incidente de Antioquia, que Paulo refere na Carta aos Gálatas com estas palavras: “quando Cefas veio a Antioquia eu enfrentei-o abertamente porque ele se tornara digno de censura... eu disse a Pedro diante de todos: se tu, sendo judeu, vives à maneira dos gentios e não dos judeus, porque forças os gentios a viverem como judeus?” (Gal 2, 11-14). Trata-se de uma interpretação minha, talvez abusiva, porque a iconografia sempre nos mostra Pedro e Paulo em perfeita concórdia, lado a lado, como as duas colunas que sustentam o edifício da Igreja. As diferenças que caracterizam as suas pessoas e o seu ministério são complementares porque agiram movidos pelo mesmo Espírito. Além das representações já referidas, acrescentemos ainda as da Basílica de Santa Praxedes, em Roma (séc. IX). Também nas iconostases das igrejas bizantinas Pedro e Paulo sempre aparecem à frente dos outros apóstolos.
 
Paulo e os Doze
São Paulo
Séc. IX
Lemos nos Atos dos Apóstolos a dificuldade que Paulo sentiu depois da sua conversão, em ser acolhido entre os discípulos de Jesus porque tinham medo dele, e ao longo das suas cartas vemos como reclama vigorosamente para si o nome de apóstolo, embora não tenha convivido com Jesus nem tenha pertencido ao número dos doze. Na iconografia, Paulo não encontra essa dificuldade. Vemo-lo desde o princípio representado juntamente com Pedro, à frente dos apóstolos, como por exemplo no ícone chamado «Sinaxe dos Apóstolos». Aliás, nos ícones da Ascensão e do Pentecostes e em todos os outros em que aparece o grupo dos doze, sempre vemos Paulo incluído. Toda a gente sabe que Paulo não esteve na Ascensão e no Pentecostes, mas a iconografia oriental, nada prisioneira de historicismos, entendeu que o grupo dos apóstolos não é completo sem Paulo, e prefere assim excluir um dos outros apenas necessários para perfazer o número doze, mas que não tem o peso e a importãncia do doutor das gentes. No ícone da Dormição da Virgem Maria, que é uma bela catequese sobre a morte do cristão, os doze apóstolos rodeiam o corpo de Maria que Pedro incensa. E, frente a Pedro, é sempre representado Paulo, inclinado em profunda oração.
Conversão de São Paulo
Conversão de São Paulo (1542-1545), Michelangelo
Outro ícone em que vemos Paulo incluído no grupo dos doze é o do «Juízo Final», pintado em muitas igrejas bizantinas sobre a porta principal, dentro da igreja, de modo que ao saírem da celebração e ao regressarem á vida quotidiana os fiéis levem gravada a certeza de que os seus atos serão julgados por Cristo. Lá aparecem os doze, com Pedro e Paulo à frente, sentados em tronos com Cristo para julgar as nações, de acordo com a promessa do Senhor (Mt 19, 28). Em muitos destes ícones Paulo aparece também mostrando a lei aos judeus e aos pagãos e apontando para Cristo, que é o pleno cumprimento da lei e o único Salvador.
 
Imagens da vida de Paulo
A iconografia cristã tem, desde o princípio, uma função narrativa. No dizer de São Gregório Magno, “o que um livro proporciona ao que lê, isso oferece uma pintura aos analfabetos que a contemplam, pois nela, mesmo os ignorantes vêem como têm de comportar-se, nela lêem os que não têm letras” (Carta a Sereno). Não é que a imagem dispense de escutar, porque a fé nasce não de ver imagens mas de escutar a pregação (Cf. Rom 10, 17). a imagem é suporte da narração, condensa a catequese e prolonga no tempo a pregação. A imagem é uma haggadah visual das mirabilia Dei. Porque conduz à imitação e dá àquele que a escuta e a reconta uma identidade, a narração, parte integrante da catequese, é fundamenta para levar aquele que já recebeu o Evangelho na sua mente a pô-lo em prática na sua maneira de viver.
São Paulo
São Paulo à secretária (1629), Rembrandt
Os humildes começos da haggaddah visual paulina encontramo-los já em relevos de sarcófagos dos primeiros séculos, representando quase sempre o seu martírio; floresce depois ao longo da Idade Média em miniaturas, frescos e mosaicos e desenvolve-se plenamente na grande pintura europeia nos séculos XV a XVIII. As cenas mais frequentemente representadas são a conversão e o martírio, e também o batismo e a pregação, sobretudo no Areópago de Atenas, Paulo arrebatado ao céu e outros episódios da sua vida, relatados no livro dos Atos dos Apóstolos. São dignos de especial menção os mosaicos da catedral de Monreale, na Sicília. No século XVI, Rafael pintou, nas loggias do Vaticano, várias cenas dos Atos dos Apóstolos, em que aparece Paulo diversas vezes. O último fresco pintado por Miguel Ângelo na Capela Paulina do Vaticano é precisamente a conversão de São Paulo. No século XVII, Caravaggio pintou duas vezes esse mesmo episódio. De Rembrandt, no mesmo século, conhecemos quatro pinturas de temática paulina: Paulo na prisão, Paulo meditando e autorretrato como São Paulo. Poussin pintou Paulo arrebatado aos céus... Seria tarefa muito difícil enumerar as obras de temática paulina realizadas na Europa ao longo dos séculos, sobretudo na época barroca. Mas lembremos ainda os painéis de azulejos que revestem muitas das nossas igrejas. É verdade que em Portugal não há muitas que o tenham por orago (São Paulo não é propriamente um santo muito popular), mas como vai sempre ao lado de Pedro tem a sua parte junto dele, também na iconografia.
São Paulo
Vasco Fernandes, com Gaspar Vaz (1530). Museu de Grão Vasco, Viseu
Imagens para a liturgia

As imagens de São Paulo para o culto apresentam-no quase sempre de pé, com o livro das epístolas, tanto no Oriente como no Ocidente, e também com uma espada, sobretudo na Igreja latina. A espada alude ao seu martírio, pois foi decapitado, mas também é símbolo da palavra divina por ele anunciada, como diz a Carta aos Hebreus: “a palavra de Deus é viva e eficaz, mais penetrante que uma espada de dois gumes” (Hb 4, 12). Também na Carta aos Efésios, descrevendo as armas da luz que o cristão deve usar nos combates da vida, Paulo refere a “espada do Espírito que é a palavra de Deus” (Ef 6, 17). Falar de Paulo é falar do pregador, do semeador da palavra de Cristo que suscita a fé. Mas é falar também do sábio que interioriza a palavra antes de a proclamar. Assim o vemos representado no átrio da sua basílica, em Roma, e em milhares de imagens esculpidas e pintadas em igrejas de todo o mundo. Lembremos por exemplo a vigorosa tábua saída da oficina de Nuno Gonçalves (séc. XV) e conservada no Museu Nacional de Arte Antiga de Lisboa. Entre nós são ainda notáveis algumas do século XV e XVI, góticas e renascentistas, quase sempre de pedra calcária, ás vezes policromada, da região de Coimbra, e as barrocas do século XVII e XVIII, de madeira entalhada ou simplesmente pintada. Se as primeiras são mais contidas, frontais e humanas, as barrocas expressam, na sua teatralidade, o dinamismo e as tensões deste homem possuído pelo Espírito de Deus que sente a urgência do anúncio do Evangelho e vive intensamente a solicitude pastoral por todas as igrejas.
São Paulo
2.ª metade do séc. XIII, Roma
E atualmente?

De entre as muitas realizações, certamente desiguais em qualidade artística e densidade espiritual, destaco a título de exemplo: na Capela Redemptoris Mater, do Vaticano, Marko Rupnik representou São Paulo incluído no grupo dos Doze no Pentecostes, e o seu martírio; um vitral de Sieger Köder na Igreja do Espírito Santo, de Ellwangen, mostra-nos Paulo escrevendo aos Coríntios, e num retábulo do altar da Igreja de Wasseralfinger, a sua conversão.
Ao fim de dois mil anos, muito se disse já, por imagens, acerca de Paulo. Estará tudo dito? É claro que não. Paulo continua hoje a falar e a ser escutado, e em cada época e em cada circunstância o tesouro paulino continuará a revelar novos aspetos da insondável riqueza de Cristo. E não esqueçamos de ver de cada geração, de cada cultura, de cada artista.
São Paulo
Nicolas Poussin (1643)
Neste momento em que a Igreja é chamada a um novo impulso evangelizador, conhecer melhor Paulo de tarso através dos seus escritos e da sua iconografia será para nós, certamente, uma ajuda preciosa para nos tornarmos seus imitadores, como ele o foi de Cristo (cf. 1 Cor 11, 1).

Cón. João Marcos
Diretor espiritual do Seminário dos Olivais, Lisboa
In Novellae Olivarum, Novembro 2008
As imagens que acompanham este artigo não correspondem que são apresentadas no texto original
23.03.09

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Caminhar com São Paulo (videos)

Introdução



Martírio de São Paulo




Igreja de São Paulo em Roma




Lugar onde São Paulo e São Pedro se despediram



Prisão de São Paulo em Roma