Na pele de Paulo - Rm 9-11 - I Parte
Parece que não existem palavras que possam exprimir o que Paulo diz aqui.
Busco incessante essas palavras… preciso de encontrar essas palavras… Palavras poderosas, arrasadoras… Mas, quem sou eu para ousar querer dizer o indizível?
Experimento em mim um misto de assombro e de emoção… desejo dar alguma consolação a este homem… a este homem a quem devo a dádiva e a graça de ser cristã…
Experimento com ele, a profunda humildade de implorar: acreditem em mim… “É verdade o que vou dizer em Cristo; não minto, pois é na minha consciência que, pelo Espírito Santo, disto me dá testemunho.”
Mergulho com ele, no mar de imensa tristeza e de “dor contínua no meu coração.”
Com ele experimento o arrepio de morte de ser “separado de Cristo, pelo bem dos meus irmãos, os da minha raça, segundo a carne. Eles são os israelitas…”
Com ele deixo-me invadir pela dúvida: Será que Deus falhou ?
A dúvida é já, por si, inquietante, mas esta excede tudo… é capaz de, irremediavelmente, danificar a mente mais saudável.
Com ele reconheço que “nem todos os que descendem de Israel são Israel, como nem todos, por serem descendentes de Abraão, são seus filhos.”
Com ele sei “para que se mantenha claro que o desígnio de Deus é de sua livre escolha e está dependente, não das obras, mas de Deus que chama…”
Saboreio com ele a misericórdia de Deus “que não depende daquele que quer nem daquele que se esforça por alcançá-la, mas de Deus que é misericordioso.”
quarta-feira, 26 de maio de 2010
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