quarta-feira, 26 de maio de 2010

Eu sou um calhau!

Eu sou um calhau!
Pois é meus caros, lida a carta de S.Paulo aos Romanos e depois de muito perscrutar, nem uma lágrima. Não será o caso de estarmos perante um ser insensível, dado que a simples visão televisiva do Papa Bento XVI provoca em mim uma verdadeira cascata de emoções, entre as quais, vários litros de lágrimas. Não meus amigos, eu sou o verdadeiro calhau!
Não obstante, fiquei extasiada com o seu conteúdo e, como acontece com qualquer bom escritor, apaixonada pela perícia do autor em tornar simples alguns dos temas que perseguem o entendimento cristão nestas últimas décadas, se não sempre.
Efectivamente, enquanto a leitura dos quatro evangelhos é um eterno “adivinhar”, que para mim não seria possível sem a ajuda do nosso caríssimo mestre Tolentino de Mendonça, as cartas de S.Paulo e, particularmente a carta aos Romanos, são o todo: o tema, a explicação e o caminho. Como é possível nunca me ter encontrado com este texto? Não compreendo!
Deixem no entanto que vos diga, para aqueles sobre os quais o P.Tolentino afirma que a igreja deve aprender a ser tolerante, ou seja, “sou católico não praticante": dêem‑lhes uma cópia da carta aos romanos. Para os que declaram “eu prefiro confessar-me directamente a Deus”, dêem-lhes uma cópia da carta aos romanos. Façam cópias e dêem, não precisamos fazer a apologia da leitura de todo o evangelho (não neste contexto) onde este texto maravilhoso se encontra diluído entre tantos outros. Não, façamos cópias (sem o meu pai saber)!
A leitura privilegiada deste texto tem que fazer cristãos novos.

Um abraço fraterno
Mafalda Videira

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