sábado, 12 de junho de 2010

DANIEL PATTE "CRISTO COMO MANIFESTAÇÃO DO PODER DE DEUS PARA A SALVAÇÃO DOS JUDEUS (RM 8,1-4)

Segundo Paulo Cristo é um judeu entre os judeus (Rm 9,5). Cristo se apresenta como manifestação de Deus, aparece numa carne semelhante a do pecado em referência ao pecado (8,3). Cristo comete transgressões das leis. Assim Paulo apresenta em (Gal 3,13) a cruz que é interpretada com as palavras do (Dt. 27,26): maldito todo aquele que é suspenso no madeiro. A crucifixão é vista como uma punição das transgressões e Cristo se tornou “maldito”. Também mostra que foi rejeitado pelos judeus. Para Paulo, pode-se dizer que os judeus mataram Jesus (1Ts 2,18), mas conforme os seus sistemas de convicções seria melhor dizer que foram os judeus sob o poder do pecado, os judeus que não entendem o que fazem. (Rm 7,15), ou ainda o mais exacto seria dizer que foi o poder do pecado que crucificou Jesus. E Paulo dirá “ nenhum dos príncipes deste mundo a conheceu, pois se a tivessem conhecido, não teriam crucificado o senhor da glória. O poder do pecado esta aqui personificado e é chamado de “os príncipes deste mundo”. Ainda Paulo, (Rm 8,1-4) sublinha os resultados da libertação do pecado e supõe que este mesmo Jesus se tornou manifesto, através da carne semelhante a do pecado em referência ao pecado e Ele foi estabelecido “ filho de Deus”. Já em (Rm 4,1) nos apercebemos que é por meio da ressurreição que Jesus ressuscita de entre os mortos segundo o Espírito de Santidade que lhe foi manifestado como Filho de Deus. Esta manifestação dada pela ressurreição é algo que os judeus podem chegar a reconhecer como sendo Jesus manifestação divina. Cristo enquanto manifestação de Deus, condena todo o sistema idolátrico que tem o pecado como poder. Ele dá provas de que o mal não vem de Deus. Esta condenação é ao mesmo tempo a destruição da lei como poder que escraviza através do pecado, como nos diz Paulo: Cristo nos remiu da maldição da Lei, tornando-se, maldição por nós (Gl 3,13ª). “ Cristo Jesus nos libertou da lei do pecado e da morte (Rm 8,2). O pecado é condenado; mas a Lei não é rejeitada, porque ela é santa, justa e boa. A revelação feita por Deus na tora como promessa era de estabelecer uma relação verdadeira com Deus. Assim Cristo nos revela a finalidade da mesma: porque a finalidade da Lei é Cristo para a justificação de todo o que crê. Era a finalidade da Lei estabelecer a verdadeira relação com Deus não apenas os judeus mas também os gentios. Em Jesus, Deus realizou tudo que era preciso para salvar os judeus das garras do pecado que é a Lei. Com a fé que é um dom, é nos oferecida a verdadeira relação com Deus e o homem só tem de aceitar e se apropriar dele. Ela exige confiança na promessa, uma confiança que é expectativa de que Deus intervirá, a despeito da situação aparentemente desesperadora que é “ estar sob o poder do mal”. Os judeus sabem da crucificação de Jesus mas é que estes precisam reconhecer pela fé que este mesmo Jesus é o Cristo, o senhor, o Filho de Deus. Ou então reconhecer que aquele Jesus crucificado ressuscitou dos mortos “ se confessares com a tua boca que Jesus é senhor e creres em teu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos serás salvo (Rm 10,9) Nem todos os judeus o fazem mas os discípulos do senhor e também Paulo que eram judeus, tinham fé acreditaram e foram libertos do poder do pecado, portanto da Lei como maldição. Paulonão tem duvidas que Cristo é o rosto segura para a salvação da humanidade daí a questão: ninguém vai ao pai se não por mim, eu sou o caminho a verdade e a vida.

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