Foi interessante descobrir a partir de Fil 2, 6-11 e Fil 3, 1-11 como São Paulo se afirma a ele mesmo um imitador de Cristo, a partir da própria condição de vida assumida.
Por um lado, como vemos na imagem, fala-se do status. Cristo que era de estatuto divino e Paulo que pertencia aos “escolhidos”, era um Hebreu. Depois, como os textos nos descrevem, estes personagens passam por um movimento kenótico (de perda, de esvaziamento de si mesmos). Ainda, mais vão até à humilhação nesse movimento de “sair de si”. Porém, em cada um deles acontece uma elevação, Cristo por Deus e Paulo por Cristo.
Portanto, é a partir desta imitação de Cristo que o Homem se torna verdadeiramente Cristão. Contudo, à semelhança de Cristo deve ser capaz deste movimento kenótico.
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